O leite materno ajuda no desenvolvimento da criança, protegendo sua saúde. Amamentar o bebê com o leite da mãe supre todas as necessidades nutricionais até os seis meses de vida, evitando problemas como desnutrição. A introdução do leite deve ocorrer logo após o nascimento. Nos primeiros dias após o parto, o leite tem o nome de colostro e tem o propósito de proteger conta infecções.

Quando está no período de amamentação, o bebê não necessita de reforços nutricionais, isso porque o leite materno oferece a água necessária para manter o filho hidratado, além de proteger de alergias, fortalecer anticorpos da mãe e consequentemente evitar problemas como diarreias, pneumonias, otites e meningites. O leite materno auxilia no desenvolvimento dos ossos e fortalece os músculos da face, ajudando na fala, regulando a respiração e prevenindo problemas de dentição.

Para a enfermeira obstetra e consultora em amamentação do Hospital Santa Marcelina do Itaim Paulista, Camila Fernandes, o ato de amamentar não se trata apenas de um ato de amor, afinal mães que não amamentam também amam seus filhos.

“Amamentar é escolher oferecer ao bebê o melhor alimento! Apesar de toda a tecnologia, ainda não foi possível fabricar um leite que seja parecido com o leite materno, isso porque cada mãe produz leite específico para seu bebê, com células vivas que o protegem de inúmeras doenças, além de atender através do colo e da sucção da mama, as necessidades afetivas do bebê, formando crianças confiantes e independentes. A amamentação também traz benefícios para a mãe, diminuindo as chances de ter câncer de mama, câncer uterino, hipertensão e diabetes tipo 2! Por tudo isso a amamentação exclusiva até 6 meses e continuada até os 2 anos pode transformar o mundo, por ser sustentável, proteger o fornecedor, o consumidor e não poluir o meio ambiente! ”, ressalta a especialista.