No Dia Mundial de Combate ao Câncer, comemorado em 8 de abril, a TUCCA reforça a importância da campanha O Câncer Não Espera, lançada há um ano, após o decreto da pandemia da covid-19 pela OMS. A iniciativa visa arrecadar os recursos necessários para manter a assistência multidisciplinar de crianças e adolescentes carentes com câncer assistidos pelo Hospital Santa Marcelina em parceria com a ONG. Outro ponto abordado pela campanha é a importância do diagnóstico precoce. De acordo com o INCA (Instituto Nacional de Câncer), no Brasil, o câncer representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes (8% do total), mas a taxa de sucesso do tratamento pode chegar a 80% quando diagnosticados precocemente.

“O câncer é uma doença grave e não deixou de ser por causa da covid-19, muito pelo contrário, ainda estamos em uma situação pior, pois precisamos continuar garantindo o tratamento aos nossos pacientes em uma situação de calamidade pública”, afirma o Dr. Sidnei Epelman, diretor do Departamento de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina e fundador e presidente da TUCCA

Como forma de prevenção à covid-19, a TUCCA oferece transporte diário de casa até o local de tratamento aos pacientes assistidos pelo Serviço de Oncologia Pediátrica do Hospital Santa Marcelina, para que eles e seus acompanhantes não precisem de transporte público. Além disso, disponibiliza às famílias dos pacientes cestas básicas, kits higiênicos com álcool em gel, máscaras, sabonetes, produtos de limpeza, entre outros.

Felizmente, graças a essas e outras medidas, as taxas de contaminação dos pacientes e da equipe multidisciplinar se mantêm muito baixas.

No entanto, as doações financeiras que são destinadas à manutenção das atividades da Associação registaram uma queda de 46% decorrente da não realização dos eventos TUCCA pela Cura em 2020.

“É uma situação altamente preocupante. Ser a única instituição de tratamento oncológico pediátrico para o SUS da Zona Leste de São Paulo nos impõe a prerrogativa de manter o serviço atuante e ter a capacidade de absorver a demanda de todos os pacientes da região e de outros municípios do entorno, apesar da atual situação que o país tem enfrentado com a pandemia do novo coronavírus”, reforça Dr. Epelman.