Tratamentos Especializados

Radioterapia

Radioterapia

A Radioterapia do Santa Marcelina Saúde, inaugurada em 2001, conta com profissionais altamente capacitados, que prezam e oferecem a melhor qualidade de tratamento aos pacientes, além de dispor de alta capacidade técnica.

O parque tecnológico possui recursos avançados e atualizados que possibilitam emprego de técnicas eficientes para o tratamento dos pacientes oncológicos, possibilitando a realização de:

• Radioterapia Conformacional – 3D

• Radioterapia por Intensidade Modulada do Feixe (IMRT)

• Terapia de Arco Volumétrico (VMAT)

• Radioterapia Guiada por Imagem (IGRT)

Durante todo o tratamento uma equipe multiprofissional composta de Médicos, Físicos, Técnicos em Radioterapia, entre outros, estará comprometida em proporcionar confiança e tranquilidade para pacientes e familiares.

Localização: Subsolo da Unidade Hospitalar em Itaquera

Horário de funcionamento: Segunda a Sexta-Feira, das 06h às 18h
Telefones: 11 2070-6128 / 11 2070-6000 R: 6500 ou R: 6501

Estrutura

Nossa infraestrutura conta com Recepção Exclusiva, Sala de Espera, Posto de Enfermagem, Consultório (s), Sala de Física, Sala de Delineamento e Sala de Reunião.

Infraestrutura

O serviço de Radioterapia do Santa Marcelina Saúde dispõe de:

● Dois Aceleradores Lineares de Partículas, modelo CX da Varian® e um Elekta®, modelo Precise;

● Dois sistemas de planejamento computadorizado, Eclipse® e Cat3D®;

Tratamentos Especializados
AVC
Parkinson
Retinoblastoma
Transplante de rim
Transplante de medula óssea

Corpo Clínico

A Radioterapia do Santa Marcelina Saúde conta com uma equipe multiprofissional integrada, reunindo alguns dos melhores profissionais da área da saúde, a fim de colaborar com o desenvolvimento de pesquisas e estudos, além de aplicar as mais modernas técnicas de tratamento, sendo referência no país.

Principais dúvidas

A radioterapia se baseia no emprego de radiações ionizantes para tratamento, utilizando vários tipos de radiações, como fótons ou elétrons de diferentes energias, que podem atingir o local dos tumores, ou áreas do corpo onde se alojam enfermidades tratáveis com radiação. A finalidade é destruir essas células ou impedir que se multipliquem.

Essas radiações não são visíveis e indolor para o paciente durante as aplicações.

O paciente não fica radioativo ao receber o tratamento.

A radioterapia é uma das principais formas de tratamento de tumores malignos (câncer) levando à cura, controle do tumor ou a atenuação de sintomas a ele relacionado, como dor, sangramento e fenômenos compressivos, proporcionando alívio ao paciente.

É também indicada para tratamento de alguns tumores benignos (meningeomas, adenomas hipofisários, entre outros), e algumas patologias benignas (profilaxia de quelóide e pterígio, processos inflamatórios articulares, malformações arteriovenosas cerebrais, etc.).

Em alguns casos, a radioterapia pode ser usada em conjunto com a quimioterapia, que utiliza medicamentos específicos contra o câncer. Isso irá depender do tipo de tumor e da escolha do tratamento ideal para controlar a doença.

Seu efeito ocorre apenas na área onde incide o feixe de radiação.

O médico Rádio-oncologista delimita cuidadosamente a área que deverá ser tratada e direciona o feixe de irradiação através de exames de imagem e de computação, elaborando um plano de tratamento personalizado para cada paciente utilizando de um sistema de planejamento computadorizado.

Na teleterapia, a fonte de radiação está distante do paciente e são usados aceleradores lineares de partículas. Não causa sintomas ao paciente durante sua realização e cada aplicação dura em torno de 10 a 15 minutos, diariamente.

O número de aplicações necessárias pode variar de acordo com local do tumor, resultados dos exames e estado de saúde do paciente, em geral variando de 01 a 38 aplicações.

O tratamento é realizado por um tecnólogo especializado em radioterapia, profissional que opera os aceleradores lineares.

O paciente permanece sozinho na sala de tratamento, sendo monitorado integralmente pelo tecnólogo responsável, que permanece na sala ao lado, através de câmeras de TV.

O paciente habitualmente permanece deitado em uma mesa, sob o equipamento, que estará direcionado para a área do corpo a ser tratada. É preciso que o paciente permaneça o mais imóvel possível durante as aplicações, para garantir reprodução do plano de tratamento realizado virtualmente para seu caso. (vide item 11)

Para não prejudicar o resultado de seu tratamento, é importante que o paciente NÃO falte em nenhum dia.

É um equipamento que utiliza alta tecnologia para acelerar elétrons através de um tubo acelerador produzindo feixes de radiação ionizante de fótons ou elétrons. Estes feixes são emitidos do equipamento no momento de tratamento do paciente.

Antes do início do tratamento é feita uma simulação virtual com realização de tomografia da região de tratamento, onde o Rádio-oncologista delimita a área a ser tratada e os órgãos a serem protegidos, após imobilização adequada do paciente, para o caso. Após isso, serão realizados cálculos pela equipe de Física Médica, com definição do número de campos e ângulos de entrada do feixe de radiação, realizados com o emprego de um sistema computadorizado de planejamento. É utilizado um software que serve para auxiliar na simulação e cálculos de dose de tratamento, utilizando computadores e imagens radiográficas, tomográficas ou de ressonância magnética. Ao final, cabe ao médico Rádio-oncologista escolher o que é mais adequado ao paciente.

Podem ser necessários novos planejamentos, caso ocorra importante modificação anatômica durante o tratamento.

É a técnica de radioterapia que utiliza informações anatômicas tridimensionais (tomografia computadorizada, ressonância magnética, etc) para localização das estruturas que devem ser tratadas, sendo possível delineá-las e conformar os feixes de radiação à essas estruturas alvos de tratamento protegendo o quanto possível dos órgãos adjacentes a elas. As informações sobre a interação da radiação com o corpo do paciente podem ser visualizadas volumetricamente nos cortes tomográficos e as doses que se relacionam às estruturas podem ser verificadas através de um histograma de dose-volume.

Refere-se à técnica de radioterapia onde é possível modular os feixes de radiação, ou seja, criar uma fluência não uniforme da distribuição de dose nos volumes de tratamento indicados nas imagens anatômicas, permitindo uma maior conformidade dos alvos e proteção das estruturas adjacentes a eles. Nesta técnica o planejamento é realizado de maneira “inversa”, necessitando de softwares e hardwares sofisticados para seu planejamento e execução do tratamento.

Utilizando dispositivos acoplados ao acelerador linear, a técnica de IGRT tem o objetivo de localizar precisamente as regiões de tratamento por meio da aquisição de imagens planares ou tomográficas, que são realizadas momentos antes da dose de radiação ser entregue. A associação desta técnica é fundamental às técnicas SRS, SBRT e IMRT devido suas altas doses e fluências não uniformes de dose, mas também pode ser associada à técnica 3D RCT empregando ainda mais qualidade ao tratamento radioterápico.

É a técnica de radioterapia que permite entregar altas doses de radiação em poucas frações ou mesmo em uma única fração (radiocirurgia estereotáxica). Nesta modalidade de tratamento o paciente é imobilizado com acessórios especiais para esta técnica e os alvos delineados tridimensionalmente são irradiados com feixes de radiação extremamente colimados, que permitem a realização de um tratamento com alto grau de conformidade nas lesões, evitando ao máximo possível a irradiação de tecido cerebral sadio.

Utilizando o mesmo princípio de alto grau de imobilização da radioterapia estereotáxica craniana, a radioterapia estereotáxica corporal permite a irradiação de lesões em regiões como o fígado, tórax e coluna, com altas doses entregue em poucas frações com alto grau de conformidade, que minimizam a irradiação dos órgãos adjacentes às lesões de tratamento.

É um acessório confeccionado para a imobilização da região de cabeça e pescoço, mãos ou pés, moldando esta área. É utilizada apenas nos minutos da realização do tratamento, com objetivo de garantir a reprodutibilidade do planejamento efetuado.                                        

Existem outros acessórios empregados para a imobilização de outras áreas de tratamento como mama, membros e tronco, como por exemplo o vac lock, que consiste em uma espécie de saco plástico preenchido com microesferas de isopor.

O acessório é usado para moldar a área que deve ser imobilizada, sendo o ar retirado e o saco lacrado, fazendo um molde praticamente rígido permitindo, dia após dia, que a posição do paciente permaneça inalterada durante a irradiação.

Como qualquer tratamento, o uso de radioterapia pode apresentar riscos. Altas doses de radiação que podem levar ao fechamento de um vaso e destruição de um tumor, também podem atingir células e tecidos normais causando efeitos colaterais.

Estes efeitos não são obrigatoriamente apresentados por todas as pessoas que fazem radioterapia, uma vez que dependem da forma como o organismo responde ao tratamento e à técnica empregada. Sendo assim, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais mais severos, enquanto outros podem não apresentar nenhum sintoma.

Os sintomas são geralmente decorrentes de uma área específica que está sendo irradiada, como por exemplo, região da boca, da garganta, do abdome, e assim por diante. Porém, alguns sintomas gerais podem se apresentar como sonolência, fraqueza, náusea e dor de cabeça. Os efeitos colaterais são, em sua maioria, reversíveis e seus sintomas tratáveis.

O médico deverá sempre ser informado sobre os sintomas e seu tempo de duração.

Saiba mais sobre os sintomas durante a Radioterapia

(Os sintomas estão relacionados apenas à região que está sendo tratada):

• Alterações de pele: vermelhidão, escurecimento, prurido, formação de crostas, ulceração, perda de pelos;

• Redução e alteração da saliva, náusea, perda ou alteração do paladar e apetite;

• Tosse, rouquidão, perda da voz;

• Perda de peso, fadiga e fraqueza;

• Dor para engolir, inflamação na boca;

• Inflamação do canal auditivo, sensação de ouvido tampado, redução da audição.

● Alterações de pele: vermelhidão, escurecimento, prurido, formação de crostas, ulceração, perda de pelos;

● Perda de apetite, náusea e eventualmente vômito;

● Perda de peso, fadiga;

● Dor para engolir, dor torácica;

● Depressão da contagem de células sanguíneas;

● Tosse.

● Alterações de pele: vermelhidão, escurecimento, prurido, formação de crostas, ulceração, perda de pelos;

● Perda de apetite, náusea e eventualmente vômitos;

● Perda de peso, fadiga e fraqueza;

● Cólicas, diarreia;

● Depressão da contagem de células sanguíneas.

● Alterações de pele: vermelhidão, escurecimento, prurido, formação de crostas, ulceração, perda de pelos;

● Inflamação intestinal causando cólica e diarreia;

● Inflamação do reto e ânus causando dor/espasmo, sangramento e eliminação de muco;

● Perda de peso, fadiga e fraqueza;

● Inflamação da bexiga, sensação de queimação, dor, espasmo, ardência ao urinar, aumento da frequência urinária;

● Depressão da contagem de células do sangue;

● Em mulheres: alteração no ciclo menstrual;

● Em homens: alteração da fertilidade.

● Alterações de pele: vermelhidão, escurecimento, prurido, formação de crostas, ulceração, perda de pelos;

● Edema, alteração de sensibilidade;

● Dificuldade ou dor para engolir;

● Inflamação pulmonar com tosse;

● Inflamação do pericárdio com dor no peito e palpitações, caso o coração esteja no campo de irradiação.

– Febre;

– Falta de ar ou dificuldade respiratória;

– Dificuldade de controlar a urina;

– Dificuldade de visão (dupla ou borrada);

– Dor de localização ou intensidade anormal;

– Sangramento de qualquer região que persista por tempo prolongado.

 

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