Adoção de estilo de vida saudável e acompanhamento médico são fatores importantes
Ter um estilo de vida saudável e bons hábitos são alguns dos pré-requisitos para evitar a ocorrência de uma série de doenças, independentemente de sua gravidade. Recentemente, devido às inúmeras notícias veiculadas na imprensa sobre os casos de câncer de cólon e reto que acometeram figuras públicas, muitas dúvidas estão surgindo sobre o assunto.
De acordo com os dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), em 2022, o câncer de cólon afetou cerca de 46 mil homens e mulheres, com uma leve prevalência sobre o sexo feminino, o correspondente a 9,7%.
Embora existam alguns fatores genéticos ou doenças congênitas que podem estar envolvidos na gênese do câncer colorretal, determinados hábitos de vida estão relacionados como importantes causas de risco nessa doença.
“A vida moderna com o consumo de alimentos processados, sedentarismo, obesidade, aumento da ingestão de carnes vermelhas, gorduras e o alcoolismo estão relacionados como fatores de risco, alerta o Dr. Alexander de Sá Rolim, Coloproctologista do Santa Marcelina Saúde, unidade hospitalar de Itaquera.
Ainda de acordo com o especialista, alimentos preparados em altas temperaturas como frituras e churrascos criam substâncias químicas que podem estar relacionados à gênese do câncer colorretal. “Algumas doenças no colón, como os pólipos, que são tumores benignos que se desenvolvem com a idade, também são fatores de risco para o câncer. Pacientes com doença inflamatória intestinal, como a colite ulcerativa e a doença de Crohn, estão mais sujeitos ao desenvolvimento de câncer colorretal.
Sinais de alerta
Um dos principais sinais de alerta do câncer colorretal é o sangramento nas fezes. Outro sintoma importante é a alteração do hábito intestinal não relacionado com dietas alimentares, diarreia ou prisão de ventre prolongadas.
A recomendação é sempre procurar um médico especialista para avaliação.
Exames de prevenção
“Pessoas que possuem histórico familiar de câncer colorretal ou presença de pólipos diagnosticados devem procurar o especialista mais precocemente, e para aquelas acima de 45 anos devem buscar aconselhamento médico para identificar os fatores de risco e indicação, pois as taxas de cura chegam a 90%, conclui o especialista.