A ação será aberta ao público, gratuita e voltada para homens e mulheres acima de 55 anos e com histórico de hipertensão
O Serviço de Angiologia e o Ambulatório de Especialidades do Santa Marcelina Saúde realizam, no dia 21 de setembro (sábado), a 15ª Campanha de Prevenção das Doenças da Aorta.
A campanha é aberta ao público, gratuita e voltada para homens e mulheres acima de 55 anos, com histórico de hipertensão. Os participantes poderão realizar consultas médicas, aferição da pressão arterial e exames de ultrassom (aorta e carótida) no dia do evento.
A ação tem como objetivo esclarecer, tanto para os profissionais da saúde quanto para a população, a importância de um diagnóstico adequado e rápido. Para dar visibilidade à data, a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional São Paulo (SBACV), em parceria com o Hospital Santa Marcelina, promoverá esta ação social de prestação de serviço voltada à comunidade.
De acordo com o Dr. Marcelo Calil, médico vascular, as doenças cardiovasculares são a principal causa de mortalidade, tanto em nível global quanto no Brasil, e a população precisa ser bem orientada. “A aorta é a principal e maior artéria responsável por levar sangue e oxigênio a todo o corpo humano. Quando acometida por uma doença, ela pode comprometer o funcionamento do organismo. Um exemplo são os aneurismas, que ocorrem quando a artéria se dilata e, em caso de rotura, podem se tornar fatais”, esclarece Dr. Calil.
As doenças da aorta são consideradas a décima causa de morte entre homens acima dos 55 anos. Outra condição muito comum é a dissecção de aorta, caracterizada pela ruptura da parede interna, que resulta na divisão do vaso em duas partes, tornando a distribuição de sangue desigual entre os órgãos e podendo levar à isquemia e à morte. Por isso, a Campanha de Prevenção das Doenças da Aorta é fundamental para orientar a população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença e para que os pacientes conheçam os fatores de risco da patologia.
“Devemos alertar a população que, apesar de muitas pessoas terem o aspecto hereditário como principal gênese da dissecção da aorta ou da formação do aneurisma, os agentes desencadeantes e agravantes devem ser sempre avaliados, controlados e tratados. O tabagismo, a hipertensão arterial e a dislipidemia são os principais fatores de risco. A cessação do tabagismo, o controle da hipertensão e a diminuição do colesterol são primordiais. Quanto mais cedo forem realizados exames preventivos, os pacientes poderão procurar atendimento adequado e, consequentemente, ter uma melhor qualidade de vida”, ressalta Dr. Calil.