Em 1975, as Irmãs Marcelinas assumiram a administração de uma colônia de hansenianos – denominada Jayme Aben Athar, situada em plena floresta amazônica, e a transformou no Hospital Santa Marcelina de Porto Velho. Hoje, o hospital conta com 130 leitos e é a principal referência em atendimento de média complexidade para a população da região Norte.

O compromisso de ser uma unidade com atendimento humanizado é destacado por meio da assistência realizada na reabilitação física e auditiva, pois o hospital conta com um grande diferencial, que é a sua oficina ortopédica, única no Estado e responsável pelo atendimento aos pacientes de Rondônia, sul do Amazonas e parte do Acre, que necessitam de órteses, próteses, cadeiras de rodas, muletas, andadores, calçados especiais e coletes, dentre outros materiais de uso ortopédico. Durante o processo de reabilitação e confecção da prótese, o paciente é acolhido em alojamentos próprios da instituição, onde recebe atenção e cuidados especiais.

Além do atendimento aos portadores de hanseníase, a instituição destaca-se em outros serviços, como o tratamento da diabetes, cirurgias oftalmológicas em idosos e cirurgia geral em crianças. Possui convênio com a Secretaria Estadual de Saúde (SESAU) e disponibiliza 110 leitos de retaguarda ao Hospital João Paulo II de Urgência e Emergência.