? A cada 45 minutos, um brasileiro tira a própria vida. No mundo, acontece um suicídio a cada 40 segundos: um milhão de vidas que poderiam ser salvas com a abordagem e acolhimento adequados ainda nos primeiros sinais de alerta.
Precisamos falar sobre o assunto, quebrar o tabu, oferecer espaços de diálogo e acolhimento, compartilhar conhecimento e encontrar novos caminhos para reduzir os números alarmantes de casos. É papel de cada um de nós se engajar pela vida e fazer a sua parte por esta causa, com sensibilidade e compromisso.
Se você conhece alguém que esteja exprimindo essas angústias, não evite o assunto.
Segundo a psiquiatra do Hospital Santa Marcelina Dra. Leidiane Miranda Sacramento ao contrário do que se pensa, falar sobre suicídio não incentiva o ato. “Na verdade, abrir essa possibilidade de diálogo pode ser uma forma de aliviar a tensão dos sentimentos que inquietam a pessoa. Se você não se sentir preparado ou confortável para essa conversa, seja honesto e disponha-se a encontrar ajuda especializada. O mais importante é não ignorar o problema ou desamparar quem pede ajuda”, afirma a especialista.
Incentive a pessoa a buscar ajuda profissional e tratamento. Reforce a importância dos cuidados com a saúde mental para todas as pessoas.
Se você sentir a necessidade de conversar com alguém sobre seus sentimentos e pensamentos, ligue gratuitamente para o CVV no número 188 ou entre no site www.cvv.org.br.
Durante crises mais delicadas, a indicação é buscar os Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) para acolhimento e encaminhamento.
#setembroamarelo