O mês de março é o período dedicado à conscientização da sociedade sobre a prevenção e o combate ao câncer de intestino. A campanha Março Azul Marinho tem o objetivo de reduzir os indicadores da doença que afeta o intestino grosso, reto e ânus, o terceiro tumor maligno que mais causa mortes no Brasil. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), para o triênio de 2023 a 2025, o país deve registrar cerca de 45 mil novos casos por ano.
De acordo com o Dr. Laércio Robles, supervisor do serviço de Cirurgia Geral do Santa Marcelina Saúde, o diagnóstico precoce é o principal fator para facilitar o tratamento do tumor. “A realização dos exames periódicos, como o teste de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia (quando indicada) são fundamentais para detectar possíveis alterações e identificar lesões. Para pessoas acima de 45 anos ou que tenham histórico familiar da doença, esse acompanhamento deve ser ainda mais rigoroso”, afirma o especialista.
Como referência no tratamento do câncer de intestino, o Santa Marcelina Saúde realiza mais de de 780 atendimentos ambulatoriais e 324 cirurgias anualmente, sendo uma das principais referências em São Paulo.
Sintomas: perda de peso (sem alterações na dieta), alterações na função intestinal como diarreia ou prisão de ventre, sangue nas fezes, cólicas, náuseas ou vômito, dores na região anal ou sensação de intestino cheio mesmo após evacuação são os principais fatores de risco e devem ser monitorados constantemente.
Tratamento: o quanto antes for iniciado o tratamento, maior é a possibilidade de cura. O processo pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia e terapia biológica. “Mesmo após estar curado, o paciente deve ser acompanhado e monitorado periodicamente com consultas e exames para detectar um possível retorno do tumor”, completa o Dr. Laércio Robles
Prevenção: as medidas preventivas incluem:
- Praticar atividades físicas frequentemente
- Não fumar e evitar bebidas alcoólicas
- Beber pelo menos dois litros de água diariamente
- Manter o peso adequado para a altura
- Ter alimentação variada e rica em fibras, com frutas, verduras e legumes.
- Reduzir o consumo de carnes vermelhas (máximo 500g por semana)
- Realizar os exames periódicos (principalmente acima dos 45 anos e em casos de histórico familiar)