Combater o estigma sobre a doença e oferecer assistência adequada são fundamentais para aumentar as chances de cura
Em uma iniciativa global da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC), com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), marca o dia 4 de fevereiro como uma oportunidade para promover a conscientização global sobre a doença, ações de combate e cuidados. Segundo dados do INCA (Instituto Nacional de Câncer) 704 mil casos novos de câncer no Brasil são previstos para cada ano do triênio 2023-2025.
E, para que mais pessoas possam ter conhecimento, a data é um convite para que a população saiba que atualmente, apesar dos números de casos serem crescentes, quando diagnosticado e tratado precocemente, o câncer pode ser curável, reduzindo o estigma que cerca a doença.
“É importante disseminarmos o conhecimento em datas como essa, porque assim tiramos um peso de uma doença em que nem podemos falar o nome, e que atualmente é curável se diagnosticada e tratada de forma correta, e quanto mais precoce, com as ações que existem hoje como o rastreio do câncer de mama e colo de útero, facilitam ainda mais para o alcance de maiores taxas de cura”, afirma o Dr. Sidnei Epelman, Oncologista Pediátrico, Diretor do Serviço de Oncologia Pediátrica do Santa Marcelina Saúde, em Itaquera, e Presidente da TUCCA.
Entre 80% e 90% dos casos de câncer estão associados a causas externas. Apesar de o fator genético exercer um importante papel na formação dos tumores, são raros os casos que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos.
Por isso, os hábitos e o estilo de vida podem aumentar o risco de diferentes tipos de câncer, por isso, cultive práticas saudáveis, tais como, não fumar, adotar uma alimentação saudável, manter o peso corporal adequado, praticar atividades físicas, realizar exame preventivo de câncer do colo do útero e de mama, evitar bebidas alcoólicas e carnes processadas e evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h.
“Quando oferecemos o melhor acolhimento, diagnóstico preciso e o melhor tratamento, aumentamos também as taxas de cura, que é o que sempre queremos para os nossos pacientes”, conclui Dr. Epelman.