Avaliação médica é essencial para diagnosticar a dengue e adotar o tratamento correto
O aumento dos casos de dengue entre a população tem levado um número maior de pessoas em busca de atendimento médico, mas diante da recente epidemia da COVID-19 e outras doenças com sintomas semelhantes, é importante estar atento para a notificação correta do diagnóstico, e assim, receber o tratamento adequado.
Desde o início de 2024, o país já registrou mais de 550 mil casos de dengue, com 94 óbitos confirmados. Já os casos de COVID-19 foram mais de 160 mil casos, com 963 casos confirmados.
Os casos de dengue no Estado de São Paulo até o último dia 16 de fevereiro alcançou um total de 158.500 notificações da doença, 55.300 casos confirmados e 15 óbitos.
Fique atento
A febre é um sintoma comum nas duas situações, porém na dengue ela é mais alta. Também podem aparecer dores fortes nos músculos, nas articulações e atrás dos olhos, vômito persistente, além de manchas vermelhas no corpo.
Já na Covid, é comum a perda de olfato e do paladar, calafrios, diarreia e sintomas que afetam o sistema respiratório como tosse, dor de garganta ou coriza.
Dengue, Chikungunya ou Zika?
As três doenças são muito parecidas e podem ser confundidas, entretanto, existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar no diagnóstico correto.
A Chikungunya também apresenta de início súbito febre, que pode ser alta, porém menor que no caso de Dengue, dor muscular e nas articulações, dor de cabeça e erupções na pele.
Em casos de Zika, os principais sintomas são as erupções na pele com coceira, febre baixa ou ausência de febre, olhos vermelhos sem secreção ou coceira, dor nas articulações, dor nos músculos e dor de cabeça.
Assistência médica é importante para ambas
Em caso de sintomas, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima para atendimento e diagnóstico preciso para a tomada de conduta adequada.